Imóvel
Sem dor
Quase indo
Solidão
Monstros
Enguias e seres rastejantes
Sobre o teto
Tecido em louco de analgésicos
Numa masmorra sombria
Sem saber sé é noite ou sia
Esperando por uma mão ou
Um copo d'água
Benta que exorcize
O presente passado
No leito de quase morte
Ou quase vida
Sem sorriso
Dos que cuidam e
Caminham sem amor
Num jardim seco
Sobre uma terra dura
Sem cor
Sem esperança
Na aurora ou no crepúsculo
Tanto faz.
WD, 25 de agosto de 2009